15 de dezembro de 2013

Aos Willoughby da vida.

Postado por Pensadora às 02:01 1 comentários


Aos John Willoughby que chegam cheio de carinho, atenção, presença, charme e mil palavras com sinônimo de promessas.
Deixa-te envolvida a ponto de achar que está em um relacionamento sério, com um futuro promissor. Mas ai, sem mais nem menos vão embora, com uma desculpa qualquer  não voltam nunca mais.

Pobre de mim que crio esperança todos os dias no anseio que você volte.
Pobre de mim que crio expectativas e expectativas sem nenhuma certeza.
Pobre de mim que está a espera de qualquer desculpa.
Pobre de mim que faço planos para te encontrar de forma ocasional e descobrir que você já tem outra.


Aos John Willoughby que de forma encantadora não prometem nada, não dão certeza de nada, apenas proporcionam momentos agradáveis e inesquecíveis, e que vão embora sem dá uma adeus, um até logo ou até nunca mais. 


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Para quem não sabe Willoughby é um personagem fictício de uma das obras de Jane Austen, Razão e Sensibilidade, onde supostamente tem um relacionamento com Mariane, mas em nenhum momento deixa isso declarado. 
Há muito tempo penso a respeito desse relacionamento dos dois. Acho incrível como  Jane era tão precisa em suas histórias, e como hj, em pleno séc XXI  esses relacionamentos não declarados  nos deixam envolvidas e depois magoadas, isso não é só para o sexo feminino. 
Tomei a liberdade de escrever em cima dessa  parte, pois é toda vez que tenho contato com a história isso me chama a atenção. 

7 de dezembro de 2013

Só Pra Você Saber...

Postado por Pensadora às 00:59 0 comentários

Um mês!


Um mês pelo nosso primeiro "chá", pelo passeio de mãos dadas pela "quinta avenida".
Um mês principalmente por me permitir, um mês pra você por fazer parte desse processo.
É obvio que não estamos fazendo as contas, mas por coincidência faz um mês que nos conhecemos... Um mês de frio na barriga, de incertezas nas palavras, mas certeza no olhar. Um mês de insegurança, mas com conversas abertas e inteligentes. 

É engraçado como passou rápido,mas como disse antes, é obvio que não percebemos.

E ainda te digo mais... Um mês de troca de experiência, de carinho e compartilhaçã. "
Vamos ver no que vai dá"... Há um mês. 

Por não te falar, escrevo. Escrevo pois talvez tenha dúvidas de falar ou não... A certeza que tenho é que a sensação é boa. A incerteza é que não sei até quando vai durar. Mais por hora, prefiro deixar a incerteza de lado e aproveitar. 

Talvez você nunca leia estas palavras, mas se um dia ler, não se assuste... São apenas palavras :)

20 de julho de 2013

A Carta

Postado por Pensadora às 04:30 1 comentários
Muito tempo atrás, quando ainda era uma simples estudante, cheguei na escola para mais um dia de aula. Não me lembro muita coisa daquela época, mas o que vou compartilha é umas das poucas lembranças que tenho.

Eu era uma menina bem tímida que chegava e não falava com quase ninguém e todos os dias sentava no mesmo lugar.

Numa manhã típica, notei que tinha um envelope em cima da mesa, bem caprichado com uma carta dentro. Sem mais e nem menos, peguei o envelope, fui até a lixeira e joguei fora. E ai você me pergunta o que estava escrito para gerar tanta revolta... Bom, até hoje não sei o que estava escrito naquela carta, mas só pelo envelope, já que tinha muitos corações desenhados, poderia ser uma carta de amizade ou de declaração.

Quando me lembro disso, me sinto cruel. Porque naquele dia, eu magoei uma pessoa que estava dentro daquela sala, uma criança que assistiu tudo da área V.I.P.  

 O fato é que algumas vezes comportamentos automáticos fazem com que tomamos decisões que mais tarde iremos nos arrepender. Não vou usar a desculpa que era uma criança e não sabia que estava fazendo... Eu sabia que estava fazendo, só que não me permiti abrir a carta, não me permiti olhar para os lados para pelo menos tentar desconfiar de alguém, não me permiti pelo menos guardar a carta em segredo e ler depois sozinha ou com uma amiga.

  Hoje tenho plena certeza que fiz o que fiz porque não aceitava que alguém estivesse interessado em mim. Tinha medo de parece bobo e ridículo.


  Nunca mais deixaram uma carta em cima da minha mesa e talvez isso nunca venha acontecer. O problema é que mesmo depois disso eu ainda continuo jogando “cartas no lixo” sem nem abrir o envelope e ler o que estava escrito. 

18 de maio de 2013

O dia que disse a verdade

Postado por Pensadora às 11:48 2 comentários

Lembro-me de quando estava na 6ª série e não queria ir à escola, minha mãe não me obrigava e nem brigava comigo, simplesmente me deixava ficar em casa. Quando resolvi ir à escola, na hora da chamada a professora perguntou porque não tinha ido no dia anterior. Lá, no lugarzinho que eu estava sentada, disse baixinho:

- Porque não quis!
Obvio que ela não ouviu e tornou a perguntar...  E mais uma vez eu disse a verdade. Quando ela perguntou pela terceira vez, eu disse que tinha ficado doente e ela acreditou!

Normalmente eu não minto, não consigo e quando é preciso mentir me sinto tão nervosa que isso sai de forma tão estranha que nem eu me convenço. Em toda a minha vida, menti poucas vezes e querendo ou não as pessoas acreditaram. 

Esses dias, diante de uma conversa que não vem ao caso contar, tive a certeza que as pessoas acreditam no que querem acreditar, ouvem o que querem ouvir e por ai vai, sendo mentira ou sendo verdade não importa!  

O fato é que cansa, me coloco a disposição, sou sincera, digo a verdade e ainda assim isso não é levado a sério. 
Claro que não vou mudar o meu comportamento por causa disso, vou continuar com as minhas verdades e sinceridades. E se por acaso eu disser a verdade baixinho e não ouvirem, direi mais alto para que o outro possa ouvir. Se ele vai acreditar ou não, ai é um problema único e exclusivo dele. 

8 de fevereiro de 2013

Nem sempre fazer o bem te faz se sentir bem.

Postado por Pensadora às 01:09 0 comentários



Não, isso não é um post sobre praticar maldade! 




Desde muito novinha sempre ouvia que para entrar no céu deveríamos ser boas pessoas. Isso não é pregado só nas igrejas e sim em vários lugares, nos livros, desenhos, brincadeiras e é claro, pelos pais.


O fato é que eu sempre fui muito boazinha, independente do que a pessoa me fazia. Talvez para ser aceita, querida ou ouvir sempre uma boa critica. 

 O problema que não percebia que não importava o que eu fazia, sempre tinha algo para falarem mal ou colocarem defeito. E quanto eu era boazinha com essas pessoas, eu me afundava, me sentia mal, me sentia traída. Não acha justo fazer isso comigo mesma, não querer fazer tal coisa para fulano, mas por sei lá o que, acabava fazendo... Demorei muito, mais aprendi!

Aprendi que dizer sim nem sempre é agradável e que dizer não pesa, mas com o tempo você se acostuma.

Hoje percebo que não se trata de ser apenas boazinha e sim ter amor próprio! Se quero eu faço e se não quero, não faço. E quando faço, acredite, é porque estou sendo boa o bastante comigo mesma para permitir fazer tal coisa.


"Minha bondade tem limites: não posso proteger quem me ofende."
Clarice Lispector
 

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